quinta-feira, 16 de agosto de 2012

DESCASO E OMISSÃO DA POLÍCIA CIVIL EM SIRINHAÉM

Como se não bastasse a falta de segurança, com um aumento desenfreado de roubos, assaltos e homicídios, a população de Sirinhaém tem que conviver, também, com o descaso, com a omissão e a indiferença da autoridade policial do nosso município.
Nesta terça feira, 14 de outubro, um popular de nome, Edmilson Cirino, morador da Agrovila, e conhecido vendedor de caranguejos em frente ao Supermercado Fênix, foi assassinado à facadas, no fim da tarde, por trás do antigo Mercado Público no centro desta cidade. O corpo ficou estendido no chão desde às 17:40 horas do dia 14 às 10.30 horas do dia seguinte, quando uma funerária de outro município recolheu o cadáver para o encaminhamento legal. A vítima ensangüentada em meio a uma poça de sangue, às vezes coberta com um lençol, outras vezes descoberta, sob chuva. Às vezes cercada de curiosos, outras vezes sozinha na escuridão. Como se fosse um animal irracional ou um objeto qualquer sem valor. A cerca de 200 metros da Delegacia de Polícia Municipal, a qual deveria tomar as medidas policiais de praxe para levantamento e remoção do cadáver para o IML.

Mas como esperar providências da autoridade policial se nem mesmo ao titular desse órgão é dado o direito de ser atendido, a qualquer hora pelos que fazem a Delegacia de Polícia local. Na última quinta feira, por volta das 10:30 horas , ao chegar seu local de trabalho, deparou-se a referida autoridade com as portas fechadas daquela repartição, o que não tem sido novidade alguma, tendo o mesmo feito uso do telefone para sanar o imprevisto. Se isso acontece com o próprio responsável pela repartição o que esperar para a população, que ás vezes necessita dos serviços policiais? Portas fechadas, principalmente à noite e finais de semana,  e a segurança entregue as baratas.
E o Pacto Pela Vida, tão difundido pelo governo do estado como um programa que vem diminuindo o índice de violência! Pode está acontecendo em qualquer parte de Pernambuco, menos em Sirinhaém.

O precário atendimento da polícia civil em Sirinhaém já foi denunciado neste blog e na Câmara Municipal, onde, atendendo a proposição do vereador Paulo Ferraz, foi encaminhada documentação a Secretaria de Defesa Social do Estado relatando as irregularidades e solicitando-se providências mas, infelizmente, as autoridades, à nível municipal e estadual, não adotaram nenhuma medida que viesse melhorar o atendimento à população e frear a escalada vertiginosa da violência. E tudo continua como dantes no reino de Abrantes. É como diz um conhecido jornalista: Isso é uma vergonha.
A remoção de cadáveres por funerária desta cidade tem sido realizada com custos para a Prefeitura Municipal, mas em determinadas ocasiões impera o interesse pessoal de pessoas que atuam dentro da Delegacia que impõe as regras visando beneficiar-se financeiramente. Ao senhor Assis, conhecido comerciante do ramo funerário, é concedido o serviços de transporte de cadáveres de pessoas vítimas de morte violenta que não possui recursos para custear o traslado e a uma outra funerária, a remoção de corpos de pessoas, geralmente vitimadas por acidentes de trânsito, quando ocorre pagamento de seguro com um percentual rateado entre familiares da vítima, proprietário de funerária e pessoa que atua na Delegacia de Polícia.

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